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Este site tem caráter pessoal: expressa, portanto, opiniões exclusivamente de seu criador, Anderson Farias. As páginas PIBID e CNE são de caráter profissional e destinadas às questões educacionais que envolvem o Colégio Normal Estadual e a FAFOPAI/AEDAI.

Contudo, faz-se necessário ressaltar que as páginas CALABOUÇO, SOBRE MIM e ÁGORA representam uma parte diferente do site, contendo livre expressão e opiniões bem particulares. Não tem, então, fins educacionais.

Por favor, visitem a página LIVRO DE VISITAS e deixem comentários e sugestões.

 

Agora também há a página do facebook atualizando os visitantes de todos os novos posts.

 


 

 HISTÓRIA DO MEDO

Reafirmando o pensamento do historiador Jean Delumeau: o medo tem uma longa história e ela deve ser contada. Estamos diante de uma das maiores potências da história, decisiva, e principalmente, estranha. Quando vivíamos o amanhecer de nossa espécie, havia tempo e lugar para o temor: a noite. Foram milhares de anos na escuridão, temendo toda sorte de criaturas e de perigos, até podermos iluminar nossos medos.

noite

A compreensão crescente sobre o mundo nos legou a realidade de nossa finitude e nossa angústia recorrente com o fim, com a morte. Praticamente todas as sociedades do planeta desenvolveram uma perspectiva e o medo acerca dela. A morte também é um dos princípios que alicerçam as religiões.

O medo pode coexistir com os indivíduos de maneira saudável, e até desejável, assim como pode se tornar uma patologia, uma perturbação da consciência. Ou perder a sanidade pode se tornar o maior dos medos. A loucura ganhou espaço no nosso imaginário por ser a condição marginal à potência humana, o pensar, e por isso relegada a todas as injúrias e prejuízos.

Por fim, o mundo ocidental conheceu através do cristianismo, um medo com formas novas e distintas, infiltrado nas sombras da natureza humana: o mal. Satã (ou Lúcifer... ou o Diabo) teve sua morfologia transformada para se assemelhar ao inimigo da luz e da verdade, se tornando o “príncipe deste mundo”, o tentador, o pecado.  

lucifer

 

 

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SONGS OF INNOCENCE...

O maior motivo de repercussão da mídia musical em 2014 ... para o bem ou para o mal. Quando conheci o U2 não foi um começo de relação amoroso, foi estranho. Eu começava a apreciar o rock e queria algo que imaginava ser “masculinamente selvagem e rebelde”... acho que me fiz entender. Mas bastou um show... foi ai que entendi que Bono Vox realmente merece o nome que tem, e que a cozinha da banda faz aquela alquimia que Larry Mullen Jr. e Adam Clayton fazem com tamanha maestria. The Edge realmente chega ao limite da sonoridade.

Alguns álbuns depois (The Joshua Tree, War, The Unforgettable Fire, Boy...) eu sentia como se tivesse encontrado minha banda favorita... e em certos aspectos encontrei... Chegamos a 2014 e depois de uns fiascos e intempéries, mudanças positivas e algumas nem tanto, o U2 lança um álbum surpresa, oriundo de uma parceria com a empresa do Iphone. Songs of Innocence pode ter vindo ao mundo por um golpe comercial ou não, mas realmente não ligo: é um cd excepcional, cheio de referências ao início da carreira, ao mundo há algumas décadas atrás. A sonoridade tem graus perfeitamente mesclados entre um U2 de 1980 e a versão século XXI, as letras fazem jus ao título “Canções de Inocência”, referência direta à obra Songs of Innocence and of Experience de William Blake pela busca nostálgica do que se era quando jovem.

Devo ressaltar que escuto o disco (figura de linguagem) todo, o que representa uma raridade, e parece que ele foi pensado cautelosamente do início ao fim: desde a homenagem The Miracle (para Joey Ramone) ao final excepcional The Trouble (que figurou numa chamada para The Walking Dead). Há variadas nuances sonoras, logo não destrincharei todas as faixas, mas devo chamar atenção para Raised by Wolves e Cedarwood Road, que mostram o quanto o U2 envelheceu bem, apesar de “No line on the horizon” (quando eu pensei que tudo havia chegado ao fim).

u2

 

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Penny Dreadful

 

drácula

 

laboratório

 

Sempre fui amante de mistérios... daquele suspense que primeiro te deixa interessado, depois ansioso e, por fim, te surpreende... ... ou te decepciona (no caso da maioria das produções atuais). Porém, este não é o caso de Penny Dreadful, uma série baseada na Inglaterra do século XIX, e naqueles personagens marcantes do terror e mistério do período. Aliás, o nome Penny Dreadful refere-se aos folhetins de terror também populares à época. Mas indo ao que interessa: a série é uma belíssima produção, com cenários obscuros e nevoentos dignos da capital inglesa, um tom noir sexy, mas isso não é o destaque da série. As atuações de Eva Green (particularmente dela), Timothy Dalton e até do inesperado Josh Hartnett (que me surpreendeu positivamente). Já li críticas acerca de alguns clichês do terror estarem presentes, mas em minha humilde opinião, clichês não são necessariamente ruins quando são bem trabalhados: é o caso da possessão demoníaca de Vanessa Ives (Eva Green), que tem todo aquele espetáculo digno de O Exorcista... todavia, o charme de Green continua intacto e ascendente. Por fim, a presença de Drácula, Frankenstein e Dorian Gray fecham o roteiro magistralmente.

 

 

penny dreadful

 

 

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PSICOSE

bates

 

Clássico do suspense, arquitetado pelo aclamado mestre do gênero, Alfred Hitchcock. O filme mostra Marion Crane, uma secretária (Janet Leigh) que rouba 40 mil dólares da imobiliária onde trabalha para se casar e começar uma nova vida. Durante a fuga à carro, ela enfrenta uma forte tempestade, erra o caminho e chega em um velho hotel, na verdade, o Bates Motel. O estabelecimento é administrado por um sujeito atencioso chamado Norman Bates (Anthony Perkins), que nutre um forte respeito e temor por sua mãe. Marion decide passar a noite no local, sem saber o perigo que a cerca. A partir daí se desenvolve a trama que tornou Norman Bates um dos personagens mais temidos do cinema.

norman

 

 

 


HISTÓRIA E SEXUALIDADE

 

KLIMT

A História lida com os mais variados temas relativos à humanidade; o caráter sexual de nossa existência não fica, obviamente, fora de suas pesquisas e produções. No mundo ocidental, a sexualidade foi  fruto da luta entre o carnal (mundano e terreno) e a espiritualidade cristã, que com o tempo dominou a mentalidade de boa parte desta população.".

Este embate gerou as mais variadas manifestações de sexualidade, praticadas em espaços distintos, criando um mundo "entre quatro paredes". Particularmente, o lugar da mulher ficou caracterizado como um amplo convite ao pecado, segundo as convenções cristãs, o que gerou as mais intolerantes crenças e práticas violentas ao gênero feminino.

A manutenção da castidade foi, por muito tempo, um hábito desejável e louvável, embora um universo velado escondesse inúmeras práticas que negassem o que, socialmente, era propagado. Em alguns períodos da História apelou-se para o uso dos famosos cintos de castidade, em especial, por aqueles maridos mais desconfiados ou por pais mais temerosos.

cinto de castidade

Na França absolutista, os famosos e enormes vestidos da corte geravam boatos de possíveis amantes escondidos sob os panos, uma mostra de que a infidelidade nem sempre foi legada ao gênero masculino e, que, os papéis sexuais sofriam alterações.

vestido

Foi com a revolução sexual do século XX, que as barreiras religiosas e sociais sobre o corpo e sua expressão sexual sofreram intenso ataque. Movimentos feministas queimavam sutiãs em protesto à repressão sofrida pelas mulheres ao longo da história, enquanto novas correntes musicais como o rock'n roll, cuja maior representação foi Woodstock, difundiam a rebeldia juvenil e a quebra com as "hipocrisias tradicionalistas". Ah! para quem não sabe, a expressão rock'n roll surgiu nos EUA, em alusão aos sons característicos do movimento dos carros enquanto casais praticavam sexo em locais escondidos, o que demonstrava ainda mais a insubordinção deste estilo musical.

woodstock

Enfim, neste nosso século XXI, novos comportamentos sexuais são observados, e, aparentemente, não há mais definições de normas comportamentais ditadas por alguma instituição, muito embora, alguns setores mais conservadores da sociedade ainda mantenham ideais morais de outras épocas. Nossa forma de pensar a sexualidade mudou com o tempo, e ainda estamos observando as consequências  disto para o hoje, assim como veremos novos comportamentos emergindo no futuro.  

 


 

Tim Maia, O Síndico da MPB

 

tim maia

 

Cara, quem nunca na vida escutou Azul da Cor do Mar, Não Quero Dinheiro, Gostava Tanto de Você? Pois é, quem nunca escutou esses sucessos do cantor da MPB, Tim Maia? Esse cara simplesmente é fantástico.

Tim Maia já teve uma banda com Roberto Carlos que se chamava Sputniks (se eu não me engano rsrs). Logo depois, partiu para carreira solo, passou um período nos E.U.A, mas foi deportado por uma besteira (uso de drogas; "não é politicamente correto falar isso”: nota do prof. de história).

Lançou sucessos como Coroné Antônio Bento, Azul da Cor do Mar, Primavera, Não Quero Dinheiro. Teve uma fase dele que foi a racional, em que ele participava de uma seita chamada Imunização Racional, participando entre 1973 a 1974, depois ele caiu em si e saiu da seita. Um tempo após, ele disse numa entrevista: "Religião, seita, é uma Roubada".

Os anos 80, em minha opinião, é a melhor fase dele: lançou sucessos embalantes como Vale Tudo, O Descobridor dos Sete Mares, Do Leme Ao Pontal... e também foi o auge da voz dele. Muito boa, pena que em 1998 ele morreu de problemas de saúde acarretados:  obesidade, diabetes, pressão alta, problemas cardíacos; Contudo, a memória dele permanece, e sempre vamos nos lembrar do nosso querido Síndico.

 

 

 

Primeira contribuição de Antônio Novais, conhecido agora no site pela alcunha de "O SÓCIO"

 


 

CORINGA FILES

CORINGA FILES

 

Para aqueles que curtem boas HQs, divido com vocês o site que muito me serviu nestes anos de bancas de revistas sem recursos para Nerds. O Coringa Files contem um acervo gigantesco de scans dos mais variados títulos, embora alguns links já estejam inválidos, vale a pena conferir.

Clique na imagem acima e será redirecionado.

 

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BATES MOTEL

BATES MOTEL

 

Depois do primeiro episódio, fica fácil se viciar... Bates Motel apresenta uma trama envolvente e tensa, e com o passar dos episódios fica a sensação de que cada personagem tem algum segredo que pode surgir a qualquer momento. Com um elenco afinado, a série não decepciona, acredito que nem mesmo àqueles mais aficcionados pela obra-prima de Hitchcock, Psicose, na qual tem inspiração. Com uma roupagem do nosso século, Bates Motel mostra a construção do personagem Norman Bates, enfatizando sua relação obsessiva com a mãe, Norma, além do desenrolar de eventos trágicos numa "pacata" cidade do Oregon.

Devo aqui concordar com alguns críticos em dizer que Norma e Norman Bates são magistralmente interpretados por Vera Farmiga e Freddie Highmore, mas que os personagens não tem condições de estabelecer conexão emocional com o público, devido seu grau elevado de problemas psicológicos. Isto fica a cargo da linda, fofinha e apaixonante Olivia Cooke, interpretando Emma Decody, a adolescente gata com fibrose cística.

 


 

CASAL NORMAL - PORTA DOS FUNDOS

 



 

SOBREVIVENDO AO APOCALIPSE ZUMBI (atendendo aos milhares de pedidos dos meus alunos)

Em caso de zumbis

FONTE: https://territoriogeek.com.br

Passo 1 – O abrigo em si

Nós sabemos que a prevenção contra o perigo eminente é de fundamental importância, mas a sociedade de maneira geral, fecha os olhos a essa ameaça.
Devido a isso, continue lendo para descobrir como fazer, sem ser considerado louco por seus vizinhos, só porque está construindo um fosso e uma muralha de 10m de altura... precisamos ser mais discretos. A primeira vista sua casa deve parecer normal, se enquadrando aos padrões da sociedade, porém, ela deve ser apenas o primeiro de pelo menos 3 níveis de segurança.


Primeiro nível: Nível de segurança 0 – É apenas a sua fachada, não oferece proteção alguma em caso de ataques.
Segundo nível: Nível de segurança médio – Aqui de fato é a sua casa. Ambiente seguro onde você pode descansar e monitorar o movimento na superfície (sim, é no subterrâneo) através de câmeras escondidas no perímetro da sua residência.
Terceiro nível: Nível de segurança Alto – é o nível de isolamento máximo ligado ao anterior por um túnel de 2 portas de segurança. Nesse nível você deve ter estoque de alimentos não perecíveis, água e itens básicos para sobrevivência em caso de isolamento por no mínimo 40 dias, além de sistemas de monitoramento dos outros níveis. Mais abaixo em “estoque de alimentos” você verá mais detalhes sobre esse nível.

Passo 2- Fontes de energia

Não adianta nada construir um belo forte subterrâneo se em 7 dias depois do apocalipse zumbi você ficar sem energia para os sistemas de segurança e comunicação.
A melhor solução é investir em energia solar. Invista em painéis solares, pode instala-los no telhado do seu primeiro nível de segurança.
Os zumbis não terão inteligência para destruí-las mas caso isso aconteça tenha um gerador de energia com combustível fóssil para emergências, sempre sabendo onde é o posto de gasolina mais próximo.

Passo 3 – Estoque de alimentos.

 Sem comida conseguimos viver por volta de 14 dias, sem água por volta de 7 dias.
Devido a isso, é de vital importância estocarmos muita água. Galões e mais galões de água, e alimentos não perecíveis como grãos, fontes de proteínas como carne e alguma fonte de combustível para o preparo dos alimentos como, por exemplo, botijões de gás.
Esse estoque deve ser feito no nível mais alto de segurança da sua casa, pois é lá que você vai se trancar caso a coisa fique muito feia.
Nesse nível você deve contar com um sistema de ventilação, com um frízer para acondicionar as carnes e prateleiras livres de umidade para guardar os alimentos secos. Como você viverá nesse nível só em último caso, o único luxo deve ser um fogão para o preparo dos alimentos, e uma pequena cama, visando sempre a economia de energia.
Caso você seja milionário “coisa que eu não acredito” e queira construir um terceiro nível de segurança tão confortável como o segundo, vá em frente, mas sempre priorize o racionamento de energia.

 

OBS: Como sobreviver sem um abrigo.

Tá tudo muito bom, tá tudo muito bem, mas sou um fudido e não tenho como construir um abrigo. E agora?

Para isso, você também precisa conhecer pontos em que possa se abrigar como as igrejas, presídios, e shoppings da sua cidade.

Os quarteis militares são altamente fortificados tem dormitórios armas e  geralmente tem estoque de comida, água e um gerador de energia.

Nos shoppings tem variedades de lojas com artigos esportivos que podem ajudar na sua defesa, como bastões de basebol. E, hoje em dia, todos os shoppings tem geradores de energia e áreas de alimentação.

As duas últimas opções não tem conforto, não tem energia, mas são muito seguras. Presídios só tem uma porta de entrada que você pode bloquear e pode haver armas lá dentro. E as Igrejas não tem armas e conforto, mas são construções muito resistentes, e, praticamente, impossíveis de serem invadidas.

 

Além dessas dicas, ai vai uma dica do prof.:

FORME ESTE GRUPO E VOCÊ SOBREVIVERÁ!!!

meu gurpo

 

Ah, Se você pensou que eu iria postar alguma coisa dizendo para se livrar de pesos mortos, de possíveis infectados como se fossem roupa suja... NÃO. Só não vá esperar sobreviver muito tempo sendo uma dama ou um garotinho gentil  e sensível, mas vale ressaltar que se, no fim das contas você for o único sobrevivente no mundo infestado de zumbis, provavelmente, irá cometer suicídio depois de algum tempo... então, tente preservar outras pessoas vivas e inteiras é uma dica deveras importante.

dicas

 

 


 

DJANGO LIVRE

django

 

Visceral, cômico, alucinante... se você pretende assistir Django, entenda que 2h e 45min se passarão sem que você se dê conta do resto do mundo. Django (Jamie Foxx) é um escravo liberto, graças a intervenção do excepcional Dr. Schultz (Cristoph Waltz), e agora companheiro deste no negócio de caçador de recompensas. Na busca por sua esposa, ainda cativa, Django irá se aventurar, juntamente com Schultz, até encontra-la na fazenda de Calvin Candie (Leonardo DiCaprio). Devo destacar que, embora Foxx faça o papel principal, acho que Waltz rouba a cena de maneira magistral, demonstrando que a parceria Tarantino/Waltz rende frutos dourados. O filme pode até ter lá alguma falha, mas juro que a empolgação que ele gera faz com que elas sejam mais imperceptíveis do que já são de fato. Ahh, não posso esquecer, Samuel L. Jackson brilha também neste filme, na pele do devotado Stephen.


 


 

-DICA DE MANGÁS-

 

BTOOOM!

btooom

Imagine ficar desolado num lugar desconhecido com outras pessoas, com a única missão de sobreviver, tendo que eliminar todos: BTOOM!!!

Segue o link do Central de Mangás: https://centraldemangas.com.br/online/Btooom

 

DEATH NOTE

Death Note

Imagine poder matar qualquer pessoa, somente escrevendo o nome e conhecendo o rosto dela. Se você tiver recebido um caderno da morte (Death Note) de um Shinigami (Deus da Morte) isto é possível. Agora imagine este caderno nas mãos do estudante mais inteligente e entediado do Japão, num confronto intelectual e psicológico com um jovem tão perspicaz que é, ao mesmo tempo, o primeiro e o segundo maior detetive do mundo...

Acessem para ler: https://centraldemangas.com.br/online/Death%20Note

Para assistir o anime: https://www.anitube.se/categories/16/3/Death-Note

 

 


 

 

IDADE MÉDIA... OU O QUE PENSAMOS SOBRE ELA.

 

IDADE MÉDIA

 

Não importa em que época eu tenha pensado sobre o assunto, a Idade Média (cujo valor pejorativo do nome só me veio à consciência nos estudos universitários) sempre foi sinônimo de mistério e crise. Mas, somente com as aulas de História Medieval foi que percebi que generalismos, exageros e falta de informação podem criar mitos tão sutis que assemelham-se com possíveis verdades, e que eu talvez tenha sido, por muito tempo, parte dos divulgadores destas lendas sobre o medievo.

É normal pensarmos em castelos, nobres, justas, fome, plebeus e fanatismo religioso, porém, acredito que ninguém pode culpar os filhos do didatismo livresco por não enxergarem um pouco além ou questionarem alguma coisa, quando nosso sistema de ensino não favorece tais pensamentos. Portanto, temos aqui uma chance de observar outros pontos de vista e criar novas imaginações sobre a afamada Idade Média.

Bem, não para a redenção, mas para novos questionamentos é que estamos aqui, então, segue um artigo da Revista SUPER INTERESSANTE sobre alguns lugares-comuns relativos ao período medieval, como a fome excessiva, o lugar da mulher, e, principalmente, toda a crise e falta de desenvolvimento que são legados à Idade Média.

 

 

"Não se afigura, também, que fosse uma época de isolamento. De fato, alguns europeus chegaram a lugares remotos pela primeira vez: por exemplo, Marco Polo atravessou toda a Ásia, no século XIII, até chegar à China, e o viking Leif Eriksson desembarcou na América do Norte por volta do ano 1000.

 

[...] estudos recentes demonstraram que o ensino estava bastante difundido. Jacques Heers, diretor de Estudos Medievais da Sorbonne, explica que havia, no século XIV, muitos mestres remunerados, professores laicos com formação universitária que ensinavam gramática, matemática e catecismo às crianças das cidades.

 

Recentemente, diversos especialistas começaram também a questionar a proverbial ignorância do homem medieval. O escritor Umberto Eco recorda que é falso, como muitas vezes se diz, que todos pensassem que a Terra era plana até à viagem de Colombo. Na realidade, a noção da esfericidade do nosso planeta já tinha sido admitida pelos sábios da antiga Grécia, e não fora esquecida na Idade Média.

E que dizer da suposta falta de higiene que reinava? Apesar do que se vê em alguns filmes, não é verdade que as pessoas se lavassem apenas duas ou três vezes por ano. Segundo o historiador alemão Johannes Bühler, “os banhos quentes foram, durante toda a Idade Média, uma prática generalizada, vista como motivo de prazer e hábito higiénico”. As casas de banhos eram numerosas já na Alta Idade Média e, posteriormente, foram também introduzidos no Ocidente os banhos de vapor, um costume de origem eslava.

Quanto à suposta escassez de alimentos, é verdade que a população europeia passou períodos de crise, mas a fome não foi uma constante durante dez séculos. Como escreveram Robert Lacey e Danny Danziger, as escavações arqueológicas mostram, por exemplo, que os indivíduos que viveram em Inglaterra nos séculos X e XI tinham corpos fortes e saudáveis, de estatura semelhante à dos homens atuais, devido a um regime alimentar simples mas absolutamente frugal.

Grande parte dos estereótipos sobre a Idade Média dizem respeito à mulher, mas também precisam de ser revistos. Alguns estudos desmentiram que fossem obrigadas a casar quando eram adolescentes ou mesmo crianças. Chegavam, geralmente, ao casamento quando já eram mais do que adultas, exceto as que pertenciam à nobreza ou à realeza, cujas famílias negociavam as uniões quando ainda não tinham deixado a infância, por conveniências dinásticas ou territoriais.

Outro mito muito difundido é o do costume dos cruzados de assegurar a fidelidade das esposas através do cinto de castidade, mas os especialistas concordam que se trata de uma falsidade, pois ninguém poderia sobreviver durante meses (ou mesmo anos) a usar junto à pele uma ferramenta de ferro que chegava a impedir os mais rudimentares hábitos de higiene íntima. O mesmo se poderá dizer do estereótipo sobre o direito de pernada, segundo o qual as servas da gleba tinham a obrigação de se entregar sexualmente, no dia do casamento, ao senhor feudal. A medievalista francesa Régine Pernoud chegou a afirmar que se tratava de uma invenção disparatada de alguns historiadores, prova de que a Idade Média tem sido vítima de uma autêntica conspiração.

No imaginário coletivo, a fogueira também faz parte do mundo medieval, geralmente associada à atroz perseguição de que foram alvo as mulheres acusadas de bruxaria, embora isso não se tenha passado, na realidade, naquela época. É verdade que a Inquisição foi criada no século XII, mas a verdadeira caça às bruxas constituiu um fenómeno que se desenvolveu na Idade Moderna.

No entanto, seria um erro grave concluirmos do que foi dito que a Idade Média foi um período ditoso, caracterizado pelo progresso e pela convivência pacífica. Muitos investigadores reagem cautelosamente face ao aparecimento de novos falsos mitos (desta vez, positivos), que proporcionam uma imagem igualmente distorcida da história.

Por exemplo, para o medievalista francês Jacques ­Heers, não está provado que, após o declínio do Império Romano, se tenha acabado com o flagelo da escravatura e do comércio de seres humanos, que fora fundamental para a economia e a composição social das civilizações da Antiguidade clássica. Pelo contrário, na sua opinião, “durante todo o pe­ríodo medieval, existiram verdadeiros escravos na Europa, que eram comprados e vendidos sucessivas vezes”.

[..] Não se pode passar de uma imagem extremamente sombria da Idade Média para outra, exaltada e romântica.

FONTE: SUPER INTERESSANTE.

 

 


 

O HOMEM DE FERRO 3

 

 

PARA QUEM CURTE O HERÓI ENLATADO COMO EU, ALÉM DE MAIS UMA ATUAÇÃO EXCELENTE DE ROBERT DOWNEY JR.

 


 

- PINK FLOYD -

 

PINK FLOYD THE WALLTHE DIVISION BELLTHE DARK SIDE OF THE MOON

 

"Ah! É mais uma banda de rock de uns caras que se drogaram lá pelos anos 70..." Pobre mortal, que profana a sagrada morada dos deuses da música, curve-se perante uma das maiores criações da espécie humana!!!! Sim, o FLOYD pode receber todas estas honrarias e muitas mais. (Calma, calma... meus amigos metálicos, podemos falar também do Iron, do Black Sabbath, do Judas... qualquer dia desses, pois também há muito o que exaltar). Todavia, tenho que relatar minhas experiências por aqui, e nestas, o PINK FLOYD tem muita influência.

Era um belo dia de minha adolescência, estava em uma república estudantil (nos dourados anos morando e estudando fora) e ouvi um som de helicóptero saindo do toca-fitas (podem rir a vontade... sim, era uma fita tocando)... ... ... ... Cara, um helicóptero!!! ... Na introdução de uma música!!!... Eu conhecia as músicas de Fagner, de Luiz Melodia... (kkkk) (e minha tia me fazia ouvir Zezé de Camargo e Luciano, e isso eu prefiro esquecer) mas aquilo era outra coisa, estava em uma outra sintonia. Depois desta dose inicial, foram inúmeras apreciações até conhecer tudo que foi possível da banda.

Claro, não posso esquecer, que como a maioria das pessoas da região, meu primeiro contato com música estrangeira foi com Scorpions (que eu adoro), Bryan Adams... e aquela coisa toda de rádio que toca trilha sonora de novelas... Mas foi o FLOYD que me levou além...

Quando ouvi HIGH HOPES pela primeira vez, parecia que já a havia escutado durante toda a vida: sinos iniciais dobrando, pássaros cantando e uma nostalgia gigantesca no ar... algo de sentimento eterno da humanidade, uma letra profunda e extremamente elaborada... Ai escutei THE GREAT GIG IN THE SKY... ... ... ... música também tem que te surpreender, e eu fiquei sem palavras, só pensei: "uma mulher gritando, parece uma voz de cantora de jazz, talvez uma negra norte-americana, e ela continua gritando..." Uma grande apresentação no céu deve ser assim mesmo.Depois descobri que a gravação original foi cantada/gritada por uma senhorita alva como leite (e lá se foi meu preconceito de que só negras conseguem cantar com tanta exuberância vocal). PINK FLOYD é sempre isso, grandiosidade... aqueles que ainda não conhecem, procurem e comprovarão.

 


 

 


 

 

AS AVENTURAS DE PI

 

 

SOBRE AS AVENTURAS DE PI, O MÍNIMO A SE FALAR É SOBRE SUA BELEZA EXTASIANTE, UMA PERCEPÇÃO ESTÉTICA RARAMENTE VISTA NO CINEMA.

 

 


 

O PORTA DOS FUNDOS APRESENTA:

p.s. crianças, não assistam: há palavrões.


 

 


 

 

 

REALIDADE AUMENTADA - UMA NOVA PERSPECTIVA PARA A EDUCAÇÃO

 

Este é o software Aumentaty Author, que permite a utilização de modelos 3D em realidade aumentada (RA) sem necessidade da internet como mediadora. As possibilidades de trabalho numa perspectiva educacional com o Aumentaty são inúmeras, e para qualquer assunto abordado (desde que haja os modelos 3D necessários, disponíveis em vários sites na rede).

 


 

 

 


 

 

LENINE & MF ORCHESTRA - O SILÊNCIO DAS ESTRELAS

 


 

 


 

 

PORTA DOS FUNDOS... DE PORTAS ABERTAS...


 

CONFERINDO OS BASTIDORES E AS OPINIÕES DESTE EXCELENTE GRUPO QUE FAZ HUMOR SEM TABUS.

 

 


 

HQ - THE WALKING DEAD... PARA AQUELES QUE PENSAM QUE A SÉRIE É UMA NOVIDADE... CONFIRAM A HISTÓRIA QUE DEU ORIGEM A TUDO...

 

THE WALKING DEAD

 

ACESSEM O WALKINGDEADBRASIL: https://walkingdeadbr.com/hqonline/index.php?cat=3, E CONFIRAM TODAS AS HQs COM UMA HISTÓRIA DIFERENTE E MAIS CRUEL DO QUE A DA SÉRIE. O TÍTULO ESTÁ DESDE 2006 EM CIRCULAÇÃO, E SAI MENSALMENTE.

 

 


 

CIRANDA MOURISCA - ALCEU VALENÇA

 

CD CIRANDA MOURISCA

Das 12 faixas que compõem este trabalho, a maioria só é conhecida daqueles que seguem de perto a carreira do artista pernambucano. Como o próprio Alceu Valença comentou, são “músicas consideradas lado B, que não chegaram a tocar no rádio”. Obviamente, isso não significa que tenham menor qualidade, apenas acabaram escondidas na discografia do cantor.

As mais conhecidas são justamente as duas últimas do álbum, “Loa de Lisboa”, lançada originalmente no álbum “Andar, Andar”, de 1990. A outra é “Ciranda da Rosa Vermelha”, famosa na voz de Elba Ramalho e que aqui é apresentada com algumas modificações na letra. Apesar de Alceu ser o compositor original da música e trazer uma nova interpretação para a canção, esta nova versão não traz a mesma beleza da versão de Elba.

Todas as composições têm um forte lado poético e apenas comprovam mais uma vez o poeta que há no cantor. São músicas coloridas que tratam do verão, praias, flores, frutas, citações a poetas como Fernando Pessoa e Carlos Drummond de Andrade e, claro, dos sentimentos humanos.

Além das citadas, os destaques dessa compilação de novas músicas velhas são “Maracajá”, “Amor Que Vai”, e a bela “Mensageira dos Anjos”.

FONTE: Eduardo Guimarães, DO TERRITÓRIODAMÚSICA

 

A MENSAGEIRA DOS ANJOS, música que para mim era desconhecida, mas, que agora, se tornou preferência entre tantas poesias/músicas de Alceu.

 

 


 

 

 

 

Chão - Lenine

 

O novo cd de Lenine, Chão, com elementos da sonoridade única do artista, misturando sons cotidianos como chaleiras com água fervente e batidas do coração. Isto é só uma apreciação superficial, devem escutar o cd inteiro pra comprovar o que falo. Mais um trabalho excelente deste mestre da música, com destaque para a música título do cd, Chão, para Envergo, mas não quebro, e a magistral Se não for amor, eu cegue.



 

 

O inverno já chegou, mas vale a pena relembrar:

 


 

 

 

É bem por ai...


 


 

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